domingo, fevereiro 08, 2009

Não sei de mais nada

Rainha da extravagância, ela não se conteve, cortou meus pulsos e me chamou de criança. Durante sete dias, enquanto meu sangue espirrava, ela me revelou seus delírios. Pervertida e caótica. Ela me desfez, me consumiu. Manipulava os fatos de uma forma inconfundível, rasteira e mediúnica. Suspirava com minhas narinas. Seu prazer e minha loucura são íntimos. Minha mente persegue um mundo que só existe em meus sonhos mais irreais. Esse mundo se afasta e se torna minha mente. A rainha que outrora me perseguia, agora já não possui os mesmos impulsos, só não sei se isso é bom.