domingo, abril 01, 2007

Destino

Os muros já caíram
As cortinas se rasgaram
Fronteiras já não são mais o problema

Mas o homem ainda se mata
Se destrói, se reconstrói
Na forma de uma velha colcha de retalhos podres
Com cheiro de mofo
Depois de anos trancafiadas nos porões da repressão
Mudaram os porquês
Mas todo resto permanece

Um comentário:

Unknown disse...

Vc é muito sincero nesses poemas,realmente são para refletir...
Que continue assim,vc é um exemplo a ser seguido,parabéns!!!