segunda-feira, dezembro 15, 2008

Pouca coisa

Estou me contorcendo de dores. Assisto essa infâmia. Escuto os rumores. Sinto o odor da minha alma que aos poucos envelhece. Desesperado, corro em busca de um pouco de perdição, quem sabe ela não me salva de toda essa crendice idiota que tentam colar em meu pensamento. A fumaça da cidade se mistura aos pensamentos mais mesquinhos e forma um ar doce e moderno. Nunca estive tão seguro de mim. Busco a noite, ela é tudo que existe de mais sincero. Nela me vejo. Nela me completo. Nela me mato. Nela contemplo a visão de um mundo aos avessos. Não se escondam.

Preciso dizer que te amo

Cazuza
Composição: Dé/Bebel Gilberto/Cazuza

Quando a gente conversa
Contando casos, besteiras
Tanta coisa em comum
Deixando escapar segredos
E eu não sei que hora dizer
Me dá um medo, que medo

É que eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano
É, eu preciso dizer que eu te amo
Tanto

E até o tempo passa arrastado
Só pra eu ficar do teu lado
Você me chora dores de outro amor
Se abre e acaba comigo
E nessa novela eu não quero
Ser teu amigo

É que eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano
É, eu preciso dizer que eu te amo, tanto

Eu já nem sei se eu tô misturando
Eu perco o sono
Lembrando em cada riso teu
Qualquer bandeira
Fechando e abrindo a geladeira
A noite inteira

Eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano
Eu preciso dizer que eu te amo, tanto

sábado, dezembro 06, 2008

Sangue divino

Durante meses, o céu sangrou. O líquido era igual água.
A tormenta parou
Deus cansou
Eu não

disse nada

ACABARAM AS PALAVRAS

NÃO SEI MAIS O QUE DIZER
PARA QUE DIZER O QUE QUERO?

PREFIRO MENTIR